Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 18. 

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 18. 

É importante lembrar que liderança, como toda a postura e conduta individual, também requer um certo grau de validação. Todos nós buscamos isso mas precisamos ter muito cuidado aonde procurar esse elemento. Na minha experiência particular, o que sempre me ajudou foram as escolhas pessoais que eu fiz sobre meu tempo e hábitos. Fatores de influencia são a chave aqui. Televisão, internet, redes sociais, amigos, família e circulo profissional. Somos um produto do que consumimos todos os dias.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 17.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 17.

A minha profissão de hoje é uma coisa muito nova. O trabalho de adestramento de cães é muito mais recente do que vocês imaginam e gerações anteriores, como a de meus avós, iriam rir se soubessem que existem pessoas que vivem dessa profissão. Cachorros e pessoas sempre conviveram juntos, mas de algumas décadas para cá, deixamos de praticar coisas simples, que sempre fizeram com que essa relação fosse possível. Que coisas simples são essas? Deixamos de determinar, e reforçar, nossas regras de convívio.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 16.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 16.

O ser humano é facilmente impressionável. Palavras bonitas, e uma boa apresentação, com o apelo correto, podem mover montanhas de opiniões, e isso sempre vai ser a nossa grande perdição como espécie. Porque eu já estou começando nesse tom? Porque isso é grave, e tem implicações em tudo que fazemos, especialmente no que diz respeito ao treinamento de cães.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 15.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 15.

Um outro grande ponto sobre surpresas e sobrevivência, é o seu elemento ou fonte de suporte psicológico e emocional. Só Deus sabe que nessa profissão precisamos muito disso e sem esse apoio, ficamos malucos muitos rápido. Isso não é tão fácil de se conquistar, considerando que um treinador de cães acaba vivendo uma vida um pouco alienada da sociedade normal. Acabamos gravitando para outros profissionais e buscamos neles esse suporte, às vezes com sucesso, às vezes não.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 14.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 14.

Eu tive, e ainda tenho, clientes que eu chamo de pérolas. Pessoas incríveis que aparecem do nada e me fazem felizes sempre que vejo essa dedicação. É importante lembrar que essas pessoas não ficam na sua vida muito tempo, porque a ideia é que elas não precisem mais de você. Isso é bom, porque é isso que mostra que seu trabalho teve resultados. Algumas dessas pessoas viram amigos, ou sempre estão no seu radar, mesmo que seja para de vez em quando compartilhar a felicidade que elas tem com seus cães.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 13.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 13.

Falando assim, dá pra ver que o que acontece hoje é apenas um reflexo do que começou lá atrás. Eu lembro que quando comecei meu website e meu canal do Youtube, muita gente me criticou. Me falaram que eu iria ser odiada e destruída pela audiência e que ninguém iria aceitar essa propagação de informações absurdas. Como assim falar de prong collar, colar eletrônico e caixa de transporte? Eu deveria estar louca! E quem era eu pra fazer vídeos mostrando resultados na prática? Assim eu estaria prejudicando o mundo do adestramento, porque as pessoas nunca mais iriam pagar para ter aulas com um adestrador. Foi isso que eu ouvi, dos profissionais que conhecia na época.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 12.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 12.

Entre 2011 e 2014 tudo que eu conhecia como normal e estável na minha vida desmoronou, como um tsunami. Tive que aprender a começar do zero, assumir prejuízos, reconhecer erros e reconstruir os meus planos. Meu negócio, naquele formato, foi uma experiência muito importante, mas ainda não era aquilo que eu queria nessa profissão. Eu sabia que precisava ser mais do que alguém num espaço para cães, eu tinha que fazer diferente.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 11.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 11.

Lá conheci pessoas novas e comecei do zero, mesmo já tendo feito faculdade, ou seja, independente da minha cidadania americana, eu cheguei como todo imigrante, trabalhando aonde podia. Fui garçonete, manobrista, vendedora de loja de roupas, caixa de lanchonete, agente de viagens, recepcionista de escritório, agente de cobrança, babá de crianças até conseguir um emprego na área de tecnologia da informação.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 10.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 10.

No trabalho com cães não é diferente. Quando estudamos cada caso que envolve problemas de comportamento, nos quais trabalhamos, podemos identificar esses mesmos padrões. Vemos hábitos entre humanos e cães bem similares, vemos percepções distintas sobre o cachorro, vemos também uma necessidade de validação social, entre outros pontos. Com exceção de pequenas variáveis, começamos a desenhar ai, as possíveis soluções.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 09.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 09.

Muitos profissionais tem um grande coração, muitos dedicam suas vidas a esses animais e abrem mão de muitas coisas. Trabalhamos aos sábados, domingos e feriados, ficamos com seus cães enquanto vocês viajam, saem com os amigos e se divertem, e passamos pelas fases mais difíceis de adaptação dos cães em cenários diferentes. Deixamos a desejar nas nossas relações de família, nos nossos casamentos e nas nossas amizades, e todo esse tempo de vida pessoal é dedicado aos cães, normalmente de outras pessoas.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 08.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 08.

Pippa era a típica cachorra que cresceu num universo de negligência. Assustada, sem qualquer referência humana, ela fugia de tudo. Ela provavelmente teve muito pouco contato com pessoas, e passou boa parte da sua vida (senão toda) em algum lugar fechado, rodeada de dezenas de outros cães, sem nunca ter saído para ver o mundo de verdade. Eu já tinha visto cães assim e sabia como esse processo funcionava. Eu não tinha qualquer dúvida que poderia ajudar essa cachorra a virar esse jogo e conquistar seu lugar numa família de verdade.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 07.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 07.

A Emma teve um processo totalmente diferente de todos os meus cães anteriores. Com ela eu fiz questão de trabalhar muito individualmente. Uma semana depois que ela chegou nós começamos o trabalho na e-collar. Eu ministrei um curso nessa época e levei ela comigo. Ela foi em todos os cursos comigo durante 1 ano. Eu fiz muita coisa com ela sozinha porque sabia que a diferença de idade entre ela e as meninas era de dez anos, então a nossa rotina seria mais puxada, pensando no futuro.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 06.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 06.

Assim que ela chegou eu vi que ela tinha uma marca no pescoço, provavelmente de coleira. Parte dos pelos estavam faltando, como se ela tivesse usado uma coleira por muito tempo e a pele não respirava. Ela já deveria ter tido algum dono, mas todas essas são suposições e na verdade nunca vamos saber de onde ela realmente veio. Ela parecia ser jovem, não tanto como a Lucy era quando chegou, mas por volta de 2 anos no máximo.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 05. 

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 05. 

Lucy foi encontrada nas ruas da Granja Viana, por uma amiga minha que resgatava alguns cães da região. Essa amiga eu conheci quando adotei a Malu. Foi ela que encontrou a Malu naquela mesma região e a trouxe pra mim. Ficamos amigas e me lembro quando ela falou sobre a Lucy. Meu namorado, na época, nem queria saber de mais um cachorro aqui, mas eu fiquei curiosa e um dia fui até a casa da minha amiga, junto com o Zico a Malu, para ver quem era essa cachorra.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 04.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 04.

Naquela época, todos nós ficamos maravilhados com as mudanças que víamos nos cachorros, e todos se encantaram com a possibilidade de trabalhar com grupos de cães, afinal, estávamos vendo, com nossos próprios olhos, todo o lado instintivo dos animais que só conhecíamos como pets. Foi nessa época que muitas pessoas resolveram pegar um segundo ou terceiro cachorro. Foi nessa mesma época que surgiram as creches para cães e os espaços pet com a proposta de socialização. Foi o início de uma crise que iria explodir anos depois.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 03.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 03.

Foram anos entrando e saindo de casas diferentes, conhecendo pessoas diferentes, e vendo o que era possível fazer em cada um desses casos para ajudar essas famílias. O mundo real é muito diferente do que se mostra nos cursos e centros de treinamento para cães. Na vida real, a maioria desses cães tem sorte de ter uma caminhada por dia, e alguém que organize bem a dinâmica de interação dentro de casa, com segurança e certeza do que está fazendo.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 02.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 02.

Quando eu falo sobre filosofia de trabalho, eu estou falando sobre a sua identidade como profissional, no que você acredita, e com base na sua experiência, o que você se propõe a fazer com cada caso que atende. Estamos falando aqui de técnicas de treinamento, a escolha de equipamentos e rotina de atividades que envolvem o cão e sua família com segurança e efetividade nos treinos.

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Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 01.

Confissões de uma treinadora de cães: Capítulo 01.

Quando comecei minha jornada com cães eu queria apenas viver melhor com o meu cachorro. Tive múltiplos cães e com eles a oportunidade de errar muitas vezes até aprimorar técnicas e práticas de convívio que tenho hoje. Eu queria apenas ajudar as pessoas que estavam perdidas. Eu queria que elas pudessem viver uma experiência superior de vida com seus cães. Afinal, se um dia eu aprendi, porque elas não poderiam aprender também?

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